Saiba como atender as novas exigências da China para importação de soja

Com a tecnologia NIR é possível obter dados precisos para realizar os ajustes necessários no processo de produção para atender às constantes mudanças do mercado global da soja

O maior importador de soja brasileira, a China, anunciou recentemente novas exigências quanto aos padrões de qualidade para a soja importada, que deverá conter mais óleo e proteína, bem como menos umidade no grão. A demanda foi protocolada por meio de um documento redigido pela Administração Estatal de Regulamentação do Mercado e a Administração de Padronização da República Popular da China e protocolado na Organização Mundial do Comércio (OMC). Se esta demanda comercial for firmada entre os países, toda a cadeia de sojicultora será impactada.

Para contribuir no atendimento a estes novos padrões existe a tecnologia NIR (Espectroscopia de Infravermelho Próximo), que realiza a análise da qualidade da soja in loco e em tempo real, seja por meio de amostras no campo ou diretamente na colheitadeira.

A tecnologia NIR é capaz de medir com precisão os níveis de óleo, proteína e umidade da soja, dentre muitos outros parâmetros físico-químicos, permitindo aos produtores ajustar o manejo da cultura para atender às demandas da China e de outros países compradores. Ao utilizar a tecnologia NIR, os produtores são capazes de mapear a qualidade da sua soja produzida, identificando as áreas que precisam de melhoria e facilitando a tomada de decisões.

De acordo com o Diretor Geral da Weightech Brasil e da marca Weightech Agro, Carlos Marin, o investimento em tecnologia NIR é um passo importante para garantir que a soja brasileira continue sendo uma das melhores do mercado global. “Os produtores de soja que investem em tecnologia NIR já estão dando um passo à frente e se destacando em um mercado altamente competitivo. Trata-se de uma aquisição importante para aqueles que desejam adaptação rápida às mudanças do mercado global, para obter sucesso na exportação de soja”, afirma o executivo.

A proposta de mudança nos padrões de qualidade da soja para exportação ao mercado chinês ainda está em discussão no Brasil, liderada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com a ajuda técnica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).

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